domingo, 15 de maio de 2011

SOLO – COMPONDO A EPIDERME- MARY VAZ
Toda mulher tem um corpo belo. Brilhante fruto de milhões de anos de evolução, de surpreendentes ajustes e refinamentos sutis, ele é o organismo mais extraordinário existente sobre o planeta. Desmond Morris – A Mulher Nua – um estudo do corpo feminino. São Paulo, Globo 2005.

 Parido de uma força maior, de um desejo antigo, Compondo a Epiderme, trás para DESNUDA uma contribuição singela e ainda esboçada de uma dança sensual sob uma ótica sutil voltada para duas partes do corpo feminino não tão valorizadas e pouco observadas no ocidente: COSTAS E PESCOÇO.

No Ocidente, os homens costumam olhar o pescoço da mulher simplesmente como algo que segura à cabeça. Eles sabem que a pele do pescoço é sensível a carícias e que beijá-lo suavemente pode excitar a parceira durante os preliminares do sexo, mas, além disso, quase não lhe dão atenção. (...) (Desmond Morris- p.: 104 2005).

Logo no começo da pesquisa, da busca de uma dança sensual onde pudesse através dessas duas partes do corpo feminino costas e pescoço a mesma me remeteu a imagem da serpente como suporte inicial do trabalho. A partir de então, fui à busca desses movimentos que explorassem ainda mais as costas e conseqüentemente o pescoço. Grande era minha preocupação, por se tratar de um corpo pela sociedade datada de gordo. Largada essa preocupação, caiu em si o desvencilhamento desse preconceito e que seria exatamente esse mote que levaria a dança surgir e ser derrepente interessante por este fim. Ao passo que encontrava com a idéia da contorção/serpente as imagens foram aparecendo naturalmente e incorporando todas as idéias iniciais do solo: colares, muitos colares, costas nuas e pescoço livre de qualquer informação.

Em círculos ocultistas, o pescoço sempre foi uma parte do corpo de grande importância. Não é por acaso que, na mitologia vampiresca, a mordida se dá sempre pela lateral do pescoço. Em alguns cultos, como o dos vodus do Haiti, acreditava-se que a alma humana reside na nuca, e foi o significado místico do pescoço que gerou o uso de colares nos primeiros tempos. (...) exemplos mostram claramente que usar um colar não era um traço cultural isolado, mas um costume que já estava bem disseminado há trinta milênios. (idem – 107, 2005).

Visto que desde os primeiros encontros de DESNUDA cada uma das intérpretes buscaram desenvolver um tipo de corpo feminino para uma possível dança. A sensualidade me chegava com forte desejo de se debruçar sobre uma questão do “corpo gordo”. Não sobre a ótica da própria imagem, ou talvez questionar esse aspecto mostrando o “gordo”, mas sim, mostrar outro viés que se tratava da sensualidade acima de uma imagem tida pela maioria da sociedade como “isso não serve para”. Desnudar esse corpo seria a primeira ação de compondo a epiderme unindo os colares a uma relação com esse corpo, com as costas e pescoço.




A partir de um jogo com os colares, Compondo a Epiderme, tornou-se possível. Visto que seria através destes, o envolvimento com o público quando o mesmo seria levado a me perceber, mas próxima. A ação é simples. Entro em ação com meu braço direito coberto de colares e trazendo consigo movimentos que lembram os de uma serpente. Ao passo que vou transitando pelo público vou deixando-os jogados pelo chão bem próximo as pessoas. Num ato de insinuação e sensualidade sutil com movimentos leves apenas com o braço. Nessa transição, acabo por deixar todos os colares que em meu braço se encontrava e me enraízo no espaço deixando esse mesmo braço/serpente circular por meu pescoço e lateral das costas. A ponto de expandir os movimentos de “torção” para uma dança toda centrada nas costas. E aos poucos evoluo essa dança prendendo os braços no corpo e deixando que se movimentem apenas costas e pescoço. Consecutivamente, volto apanhando os colares com a boca e com os pés. Aproveitando assim, outras formas de usar esses colares senão pescoço. O jogo se dar de tal forma, que voltando para apanhar esses colares acabo trazendo a sensualidade para uma idéia de sugestão ao toque. Fico sujeita ao toque das pessoas/público e correndo o risco de que esse pegue algum colar e que tenha o prazer de pegar algum dos colares com tal pessoa. Ainda, tornando possível um olhar mais próximo a duas partes evocadas por minha dança: pescoço e costas.
As costas femininas têm sido ignoradas tanto pela própria mulher quanto pelos observadores. (...) Entretanto, as costas femininas têm uma beleza inegável. Mesmo sem repouso, elas são naturalmente mais arqueadas que as costas do homem, e se a curva da coluna é deliberadamente acentuada com a projeção do quadril para trás, a linha das costas torna-se mais sensual. (Desmond Morris, 174, 2005).

 Foto: Renata Marques

 Ressaltando ainda, Compondo a Epiderme, foi pensada a partir da possibilidade de uma complementação desse tecido primário que nos compõe a pele. E desde então fui à busca de uma base teórica que pudesse ostentar essa idéia. E nessa intenção, me foi apresentado o escritor e zoólogo inglês Desmond Morris que reuni muitos estudos e escritos sobre o corpo feminino na obra A Mulher Nua, a qual alimentou este solo de embasamento teórico.
Essa imagem do sensual procura-se compor uma epiderme sensível, investigando outras partes do corpo que são culturalmente por nós brasileiros (em específicos alagoanos) esquecidos. A pesquisa visa estabelecer artisticamente através da dança uma conexão das partes do corpo tais como: pescoço e costas, passando por um contato de pele-cheiro-sedução. Ainda compondo este solo, disponho em seu arcevo apreciativo um suporte cênico que foi a elaboração de fotografias de pescoços com os colares que são usados na ação. Compondo assim, a passagem do solo na cena. Penso que Compondo a Epiderme, tende a ser um trabalho para frutificar por muito tempo. A intenção é mantê-lo em cena e aderir outras perspectiva e inovações. As descobertas, idéias, ainda não foram todas exploradas dentro desse solo que penso ser um trabalho para ser levado a diante.

Relatório do SOLO - COMPONDO A EPIDEMRE - DESNUDA
http://performermaryvaz.blogspot.com

                              


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Relatório do Processo Criativo

Solo “Efeito Colateral” – Charlene Sadd

Começo por dizer que o discurso aqui construído segue uma linha de trabalho onde o corpo é colocado não somente como criador, mas objeto-sujeito a ser questionado. Um eixo temático liga este solo ao solo anterior também por mim produzido que é Rótulo – As impressões do corpo (http://performercharlenesadd.blogspot.com/p/registro-geral.html ).
Me interessa a investigação sobre o discurso da  estética feminina, e não o  vejo  como esgaçado apesar de tantas frentes de discursões em diversas áreas do saber. Creio que continuando uma linha de pesquisa sobre o corpo feminino somo forças para que os questionamentos criem corpos, saindo assim somente do campo das ideias, virando ações possíveis.
Quando nos reunimos nos primeiros encontros durante a escrita do projeto, e paramos para ver o que cada uma das interpretes gostaria de produzir, logo pensei queria continuar com a investigação, mas por que viés já quem em Rótulo tomo como partida o corpo feminino, a questão de distúrbio alimentar e a construção da imagem? Como seria continuar isso em Desnuda?  A primeira coisa que detectei foi que muitas das pesquisas em Rótulo não foram desenvolvidas ao ponto de chegar para cena; Então esse era o primeiro passo, selecionar os materiais que possivelmente alimentaria a cena de Desnuda.
Com esse seleção de matérias pude delimitar o meu universo “Corpo feminino” na questão entre uma mulher do passado, conquistadora de direitos e uma mulher imageticamente falando massificada.
Um dos primeiros elementos a se mostrar potencialmente cênico e que vale ressaltar foi construído em Rótulo, mas não obteve espaço no mesmo, foi a “almofada praieira”; É uma almofada vestida com um mini biquíni e na qual eu descarrego toda a minha impotência de não poder ir a praia por questões da não aceitação da imagem. Nela eu prático uma ação de vodu, furando-a com agulhas ao som de marimba metálica.  Tal ação se baseou somente a partir de uma questão pessoal, mas por perceber que não era algo que se limitava a uma mulher especificamente. Li no livro Mulheres sob todas as luzes - A emancipação e os últimos dias do patriarcado, que segundo uma pesquisa realizada pela multinacional Unilerver (Campanha Dove pela real beleza) ir a praia foi a primeira atividade que as mulheres escolheram em NÃO fazer por causa de sentimentos negativos em relação à aparência;

Foto de Renata Marques
Lendo outro livro agora de Simone de Beauvoir O segundo Sexo - 1. Fatos e Mitos - pude ver que as mulheres estiveram sempre subjugadas a poderes para além de suas vontades. Como ocorre no caso acima, mesmo tendo o desejo de ir a praia, mesmo assim mulheres se calam diante do que é socialmente desejado de ser ver: mulheres saradas, em dia com a balança, cor do pecado. Virando assim a praia uma vitrine; O que seria prazer passa a ser tormento. Já no livro O segundo sexo Simone relata outra situação em que a mulher se cala diante do que é culturalmente cultivado:
Em toda parte e em qualquer época, os homens exibiram a satisfação que tiveram de se sentirem os reis da criação. “Bendito seja Deus nosso Senhor e o Senhor de todos os mundos por não me ter feito mulher”, dizem os judeus nas suas preces matinais, enquanto suas esposas murmuram com resignação: “Bendito seja o Senhor que me criou segundo a sua vontade” (pg. 16).
 Tendo dois fatos separados pelo tempo, pela cultura, mas semelhantes nas consequências: a nulidade da força que a mulher poderia ter, mas que é sufocada , subjugada, abafada diante de poderes que nos escapam, e que não só provém hoje em dia de um olhar masculino, mas muitas vezes de olhares femininos machistas; E de outras esferas que ultrapassam a visão individual, poderes invisíveis.
         Muitas conquistas de direitos foram alcançadas, como o direito ao trabalho, ao voto, o uso do anticoncepcional; Atualmente a conquista por salários iguais. Mas diante de tanta conquista perdermos o direito a própria imagem. Saímos da condição de “Mulher Escrava” para “Mulher Objeto”, não deixando de ser escrava, não escrava de um homem especificamente, mas escrava de algo muito maior escrava do desejo alheio (coletivo), temos que dá conta de uma representação socialmente aceitável.
Em Efeito Colateral por meio das mãos e pés buscamos questionar essas imagens construídas, imagens estereotipadas entre a imagem de frágil e de objeto. Por meio da mão que condena, da mão que deforma, que castiga, para pés que buscam novos caminhos, que fincam raízes, que falam de mulheres possíveis.
Mulheres possíveis é o discurso de Efeito Colateral sem dúvida, por conta disso na própria sonoplastia e imagens busco falar de mulheres que são representativas a nível mundo, mas também de mulheres que me são próximas como minha mãe, minha avó, minha bisavó, minha tataravó, em fim, minha origem.
Para reconstruí a imagem de um novo feminismo, temos que partir do principio que precisamos viver essas mulheres possíveis, o meu corpo, o meu desejo, as minhas ideias, as minhas raízes. Reconstruir olhares e principalmente o nosso olhar de mulher, para que então a história possa se construída não por uma ótica alheia as nossas vivências. Efeito Colateral é vivenciando e contato por uma mulher, construindo o tal corpo que falo no começo desse texto; Ideias que ganham corpo e são propagadas pelo mesmo, um corpo feminino. 
Considerações sobre o nome
Era uma premissa do trabalho produzir 3 solos independentes, mas um nome para cada solo não foi algo cogitado, somente delimitamos o universo de pesquisa: O sagrado por Valéria Nunes, A sedução por Mary e Um novo feminismo por mim Charlene Sadd. Mas assim como elemento cênico almofada, o nome também foi algo pré-concebido, não para este trabalho, mas que tomou forma e identificando este solo em Desnuda.


Agradeço a todos que colaboraram com este processo, e ao governo do estado que possibilitou não somente este projeto está sendo realizado como também os dos demais artistas. Quero deixar aqui expressa a minha vontade de que este prêmio Alagoas em Cena seja um edital que aconteça todos os anos, caso não seja possível no sitema anual que aconteça então de dois em dois anos. O importante é que exista uma regularidade!
Vida longa à produção alagoana.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudáveis Subversivos comemora 10 anos com estréia de Desnuda

Comemorando 10 anos, a Associação Artística Saudáveis Subversivos apresenta o espetáculo de Dança Desnuda, sobre a imagem do feminino. Estando em cartaz de 29 de abril a 02 de maio, as apresentações acontecerão nas cidades de Penedo, Mar Vermelho, Viçosa e Maceió.
Contemplado pelo Prêmio de Incentivo à Produção e Circulação de Projetos em Artes Cênicas em Alagoas, Desnuda nasce do encontro entre inquietações das interpretes criadoras sobre a relação da mulher com sua imagem na forma de 03 solos de Dança Contemporânea. Embora surja de questões pessoais, o espetáculo trata de temas que transpassam a vivência de cada mulher, como: a sensualidade, o sagrado, o feminismo e os estereótipos presentes no cotidiano da mulher contemporânea:
Em Sensual, Mary Vaz procura através da Dança a ativação de uma epiderme sensível, re-sensibilizando partes do corpo da mulher esquecidas pela cultura brasileira, como pescoço e costas, por meio de um contato pele-sedução;
A busca de um novo feminismo, trazido a cena por Charlene Sadd, é um momento de reconstrução. Nele, um corpo transpassado pela imagem de mulher objeto, massificada pela mídia, e pela memória do que foi em seu tempo o feminismo antigo, busca em nosso contexto social, atualizar-se para abrir alternativas de ser mulher que vão de encontro a esta visão consumista e estereotipada; e
Em Sagrado, Valéria Nunes mergulha no sagrado existente em toda mulher, busca o reconhecimento da figura feminina como intermediadora entre o mundo espiritual e o mundo material através da figura da Xamã.
Desnudando o corpo feminino por meio da Dança, ativa-se um processo de auto-conhecimento, em que emergem marcas dos discursos, das imagens, percepções, (pré) conceitos e os esquemas corporais absorvidos e conhecimentos presentes no corpo
Os/as espectadores/as são convidados/as a conhecer três ângulos pelos quais o feminino se percebe e se mostra. O cenário idealizado pela arquiteta Synara Hollanda envolve e aproxima os participantes, os quais neste espetáculo deixam de ser meros espectadores, numa atmosfera intimista, aliada às projeções dos vídeos criados por Glauber Xavier exclusivamente para o espetáculo, reforça o cuidado em trabalhar a construção de cada uma destas inquietações. A proximidade, inclusive física, traz os participantes para dentro da obra, numa vivência única de todos os detalhes da concepção cênica, compartilhando um diálogo delicado e profundo no qual os três ângulos se tocam e compõem a quarta obra: o espetáculo Desnuda.
Encontro que expõe equivalências, recortes, sensibilidades, contrastes, e acontece no lugar onde se cruzam Dança, Teatro, Audiovisual e Performance, construindo uma teia multilinguagem, rica de significados, que se propõe a dinamizar o pensamento sobre o ser mulher hoje, em Alagoas – Brasil, realidade que embora tenha avançado na conquista de direitos, continua marcada pelo machismo e pela violência contra a mulher.
Charlene Sadd em cena de seu solo.
Completando 10 anos de existência, as sensibilidades de três mulheres são a força geradora que leva o coletivo Saudáveis Subversivos a retomar as Artes Cênicas, atividade que deu origem à associação que atualmente realiza projetos sócio-culturais que trabalham transversalmente Arte, Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação, visando o empoderamento das linguagens artísticas e das tecnologias por comunidades menos favorecidas. Muito simbólico nesta data voltar onde tudo começou, sabendo que já não somos os mesmos, nos vemos em perspectiva, triangulando o que fomos, o que somos e desejamos ser e fazer em nossa Arte.
Tão simbólico quanto é voltar pelas mãos e pés de mulheres, aquelas que têm o poder de gerar a vida. A força feminina de Desnuda é o que nos inspira à reinvenção para novas saudáveis subversividades.
Desnuda foi Contemplada pelo Prêmio de Incentivo à Produção e Circulação de Projetos em Artes Cênicas em Alagoas Alagoas em Cena edição 2010, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Secretaria de Estado de Cultura de Alagoas através de seu Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais; Apoio Cultural do CORETFAL, Instituto Zumbi dos Palmares, Espaço Cultural Linda Mascarenhas, Faculdade Raimundo Marinho, AABB - Penedo, Federação Nacional das AABBs, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Viçosa, Prefeitura Municipal de Mar Vermelho, Panãn filmes e Casa Cênica. O projeto tem ainda a Produção de Udson Pinheiro, que conduziu com a sensibilidade e o cuidado de quem também experiencia o processo criativo nos palcos.
Para assistir à Desnuda basta retirar seu ingresso gratuitamente uma hora antes nos locais de apresentação nas cidades descriminados abaixo.

SERVIÇO:
29/04: AABB – Penedo, às 20hs.
30/04: Teatro Municipal de Mar Vermelho, às 19hs.
01/05: Clube Social, Viçosa, às 18hs.
02/05: Teatro Linda Mascarenhas (ao lado do CEPA) - Maceió, às 19hs
FICHA TÉCNICA:
Coordenação: Valéria Nunes.
Interpretes Criadoras: Charlene Sadd, Mary Vaz e Valéria Nunes.
Trilha Sonora, Vídeos e Iluminação: Glauber Xavier.
Preparador Corporal (Solos de Mary e Charlene): Jadiel Ferreira.
Produção Executiva: Udson Pinheiro.
Assistente de Produção, Figurinista e Cenografia: Synara Holanda.
Fotógrafa: Renata Marques.
Para mais informações, entre em contato através de: projetodesnudarse@gmail.com, 9998-0447 e 8831-6005, ou acesse: http://projetodesnudarse.blogspot.com/ e http://www.saudaveissubversivos.org/

por Udson Pinheiro

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


REUNIÃO COM OS INTEGRANTES DO PROJETO DESNUDA

DATA: 02 de Fevereiro de 2011
LOCAL: Sede da Associação Artística Saudáveis Subversivos.
  


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Recebemos através do Boletim da Representação Regional Nordeste do MINC, a confirmação pela SECULT/AL do pagamento da 2ª parcela do prêmio ALAGOAS EM CENA.



Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011.
ALAGOAS

Incentivo para Artes Cênicas
A Secretaria de Estado e Cultura de Alagoas informou que a segunda parcela referente à premiação do edital de Incentivo à Produção e Circulação de Projetos em Artes Cênicas em Alagoas será liberada no dia 31 de janeiro. De acordo com o edital, a premiação para projetos contemplados é de R$ 27 mil em duas parcelas. A primeira remessa conta de 55,55% da parcela, ou seja, R$ 15 mil. A porcentagem restante, 44,45 %, equivale a R$ 12 mil. Acompanhe aqui.


Com a libreração da segunda parcela, o espetáculo Desnuda circulará em Maceió, com duas apresentações, e em mais 03 (três) cidades do interior alagoano com que estamos em negociação. Aguardem as novidades!

sábado, 6 de novembro de 2010